quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Encontros e Desencontros



Após o pseudo-patty, chegou a hora de falar de um filme de verdade (ou um filme que se espera uma coisa, mas é outra. Chega até a causar uma certa ambiguidade de opnião).

Encontros e Desencontros é um filme cult comandado por ninguém menos que Sofia Coppola (Virgens Suicidas e Maria Antônieta.), a fracassada atriz e brilhante diretora prima de Nicolas Cage.

Como era de se esperar, ou não, o filme de Coppola tem como seu principal interlocutor os pequenos detalhes (Olhares, acenos, apertos de mão, etc...) em excesso, deixando-lhe em alguns momentos o filme com um aspecto desgastante e sonolento. Porém, se olhado por outro ângulo, mostra a beleza das pequenas coisas que passam despercebidos por nós, pobres mortais, em um simples dia em Tóquio.

Não vou entrar em detalhes sobre a vida, costumes e a carreira de Coppola aqui, existem outros nesse blog que são mais apropriados para falar dela, e de seu brilhantismo, por isso humildemente deixo-me resumir ela em apenas duas palavras: 'Sofia Coppola'. (Simplesmente assim, o nome expressa mais do que as próprias palavras e descrições que poderia por aqui, afinal Coppola consegue, de jeito singular, cativar a todos que assistem suas obras-primas, cada qual de um jeito, gravando em todos sua marca, seu nome.)

A fotografia e as músicas (como não poderiam deixar de ser num filme de Coppola) são um show a parte. Em meio de todo o silêncio e riqueza em detalhes, conseguimos nos transportar para dentro da atmosfera de Charlotte e Bob (Scarlett Johansson e Bill Murray, respectivamente.) e nas poucas músicas presentes, sentimo-as por dentro, cativando-nos de forma única.

Como disse no começo da crítica, esse filme gera uma ambiguidade de opniões, afinal conta a histórias de dois americanos que por viajarem para Tóquio, passam por grandes problemas para dormir, assim encontram-se no luxuoso bar do hotel em que estão hospedados. Aí começa a aventura de duas pessoas que compartilham o tédio, em busca de deixá-lo inesquecível. No entanto, alguns mais desatentos, ao chegar ao fim, ficará tremendamente irritado com o desfecho da história (o qual, claro, eu não irei contar aqui.). Quando eu fui ao cinema, acompanhado de alguns amigos, a opnião sobre o filme ficou tão divida que, no fim, assistimos de novo para termos uma idéia fixa do filme.

Encontros e Desencontros é um filme que nos faz pensar, reflitir e até mesmo nos leva a deliciar as coisas simples que a vida pode oferecer. Tudo isso sem forçar uma 'moral' explícita ou abusar de clichês americanizados. Vale a pena marca um 'encontro' com esse filme.

9 comentários:

Yvonne Carvalho disse...

Certo...vamos fazer assim...eu vou reassistir esse filme...
Achei ele, como um todo, extremamente monótono..quase um comprimido de dramin (remédio para enjoo que dá um sono...). HAUhUAH
A última cena salva um pouco, e dá raiva. Bem, pelo menos ME deu raivinha... "oxe, o que? Por que? Ah! Aí é lasca! Vale não! Que covardia... Uma fuleira essa Coppola! ...Vaca...!" AHuHUAHUAh
Mas tudo bem...talvez eu não estivese no clima certo para assistir. Vou assistir de novo...
=P

Anônimo disse...

A primeira vez eu falei a mesma coisa dela no fim =x

asdhudsauhdsa xd~

mas enfim, vê sim o filme de novo e depois vem falar o que achou, ok? =)

Anônimo disse...

Bem... err... err..
eu n assisti esse filme dela
mas, como dá pra perceber no meu post, eu vi Marie Antoinette
e digamos q eu n a ache tão
"brilhante"...

pelo menos em Marie Antoinette eu só bato palmas pra ela por causa da estética do filme, q ficou mt interessante mesmo

mas de resto...
tlvz seja preconceito, mas eu tenho dúvidas se ela é boa de leitura de roteiro =X

mas vou tentar assistir o filme (sem dramin de preferência =~)

nãoseileianaminhacamisa. disse...

bom filme, bom filme.
mas, existem melhores.

DER KOSMONAUT disse...

ja loquei esse filme, mas acabei não vendo
tenho um outro de Bill Murray aqui, chamado Flores Partidas
é legal, mas dá sono às vezes
e parece que Bill Murray não muda muito as atuações de um filme pra outro

acho em flores partidas algumas coisas mecânicas e o Bill sem expressão
mas vou (re)locar esse filme e dessa vez assistí-lo

p.s.: dih, esse foi teu melhor texto até agora. tem maturidade crítica (não que você não tivesse nos outros textos, mas dessa vez mais clara) e sensibilidade pra notar 'pequenos detalhes' (como você mesmo falou que o filme propõe). =D

DER KOSMONAUT disse...

aaaaaah, eu adoro esse blog \hum

vinicius gouveia disse...

potaquepareo! eu to com esse filme aqui há mais deum mês, salvo no meu computador. nunca tive tempo de assistir. mas, agora, vou tentar dá o play =D

Anônimo disse...

esse blog é demais ^^

pena q eu n tenho tido tempo de assistir filme
o q implica na minha baixa produção de textos u.u

mas... continuem escrevendo, gente xD

Anônimo disse...

*o*~

Valew gente, é bom saber que eu estou sendo produtivo no blog de alguma forma (:

Ainda escreverei muito para cá, então vão se acostumando comigo mesmo. Haushusa =P~

E eu tb amo esse blog *o*~