Resposta rápida: nada.
É. É exatamente isso que se passa com P.S.: Eu te amo: nada.
Talvez vocês estejam, nesse exato momento, estranhando a quantidade de espaços nesse post, e a sua falta de informação consistente, mas é assim mesmo que tem de ser. Afinal estou falando de um filme vazio.
Pra dizer logo a verdade, esse post é mais um protesto que uma crítica. Um protesto contra... calma, vocês vão entender. Deixa, então, eu recomeçar a coisa toda:...
Bem, eu queria estrear o ano, pelo menos no blog, com algo mais divertido e promissor que um post sobre P.S.: Eu te amo, mas acontece que desde que eu gastei meu suado dinheirinho pra ver essa coisinha no cinema eu mal consigo me conter: tenho de criticá-lo.
Primeiro: o que leva uma criatura como eu a assistir um filme com esse nome no cinema? Metade das minhas amigas e mulheres que eu conheço cantando, em uníssono: “Feeernaaaandaaa! Assiste P.S.: Eu te amo: é liiiinduuuuuu!”
E eu, tolinha que sou, caí na esparrela.
A primeira cena revela logo o que o filme tem pra mostrar: clichês. Clichês nas cenas de marido e mulher brigando por absolutamente nada e fazendo as pazes por absolutamente nada, tirando a roupa nervosamente como se estivessem num momento de catarse sexual, beijando um ao outro incessantemente e dizendo, ao mesmo tempo, “i love you”, correndo pra se abraçar... ah, e, claro, o marido dizendo à mulher que a sogra o odeia! Como eu poderia esquecer dessa!
E, logo depois dessa linda cena, costumeiramente comovente, em particular para o público feminino, vem uma das cenas mais confusas de TODA a história do cinema. Como aqui a gente meio que implantou a política de nãosaircontandoofilme, eu vou deixar a surpresa pra o corajoso que quiser gastar seu dindin erroneamente. Fica só a dica: levei cinco minutos para entender o que se passava.
Simplesmente, meus caros, o homem morre, mas deixa a vida da mulher planejada para o próximo ano inteiro. Ah! Realidade pra quê?, vocês podem vir me dizer. E eu concordo: já tenho muita realidade ao meu redor, mas, por favor, se vai me dar uma irrealidade, me dê uma irrealidade decente: original, interessante, esteticamente bonita, com diálogos literalmente aprisionantes... e não uma maldita realidade clichê, câmeras e cenários medíocres e conversas-compiladas-de-novela-mexicana. Faça-me o favor, chouchou.
Ah, e também não venha me dizer que eu não tenho sensibilidade, que eu sou menos feminina porque eu não chorei - a não ser de rir (de tiração de onda) – e que eu sou uma sem graça.
Putz.
Sabe do que mais?: Eu não gosto de comédia romântica panfletária, água com açúcar que põe um galã gostosão e muito burro tentando conquistar uma magrelinha sem graça, eu também não choro com declarações clichês de amor, nem costumo alugar filmes que sugiram, no título, o velho “eu te amo”... ah, eu também não gosto tanto de rosa, mas sim de azul... ah, e eu também não sou homem, nem lésbica: sou mulher, sim, e hetero, e tou cansada de ver os meninos acharem que toda mulher gosta de assistir futilidades, porque, adivinha, EU NÃO GOSTO.
Beijosmeliga,ésumlosho.
É. É exatamente isso que se passa com P.S.: Eu te amo: nada.
Talvez vocês estejam, nesse exato momento, estranhando a quantidade de espaços nesse post, e a sua falta de informação consistente, mas é assim mesmo que tem de ser. Afinal estou falando de um filme vazio.
Pra dizer logo a verdade, esse post é mais um protesto que uma crítica. Um protesto contra... calma, vocês vão entender. Deixa, então, eu recomeçar a coisa toda:...
Bem, eu queria estrear o ano, pelo menos no blog, com algo mais divertido e promissor que um post sobre P.S.: Eu te amo, mas acontece que desde que eu gastei meu suado dinheirinho pra ver essa coisinha no cinema eu mal consigo me conter: tenho de criticá-lo.
Primeiro: o que leva uma criatura como eu a assistir um filme com esse nome no cinema? Metade das minhas amigas e mulheres que eu conheço cantando, em uníssono: “Feeernaaaandaaa! Assiste P.S.: Eu te amo: é liiiinduuuuuu!”
E eu, tolinha que sou, caí na esparrela.
A primeira cena revela logo o que o filme tem pra mostrar: clichês. Clichês nas cenas de marido e mulher brigando por absolutamente nada e fazendo as pazes por absolutamente nada, tirando a roupa nervosamente como se estivessem num momento de catarse sexual, beijando um ao outro incessantemente e dizendo, ao mesmo tempo, “i love you”, correndo pra se abraçar... ah, e, claro, o marido dizendo à mulher que a sogra o odeia! Como eu poderia esquecer dessa!
E, logo depois dessa linda cena, costumeiramente comovente, em particular para o público feminino, vem uma das cenas mais confusas de TODA a história do cinema. Como aqui a gente meio que implantou a política de nãosaircontandoofilme, eu vou deixar a surpresa pra o corajoso que quiser gastar seu dindin erroneamente. Fica só a dica: levei cinco minutos para entender o que se passava.
Simplesmente, meus caros, o homem morre, mas deixa a vida da mulher planejada para o próximo ano inteiro. Ah! Realidade pra quê?, vocês podem vir me dizer. E eu concordo: já tenho muita realidade ao meu redor, mas, por favor, se vai me dar uma irrealidade, me dê uma irrealidade decente: original, interessante, esteticamente bonita, com diálogos literalmente aprisionantes... e não uma maldita realidade clichê, câmeras e cenários medíocres e conversas-compiladas-de-novela-mexicana. Faça-me o favor, chouchou.
Ah, e também não venha me dizer que eu não tenho sensibilidade, que eu sou menos feminina porque eu não chorei - a não ser de rir (de tiração de onda) – e que eu sou uma sem graça.
Putz.
Sabe do que mais?: Eu não gosto de comédia romântica panfletária, água com açúcar que põe um galã gostosão e muito burro tentando conquistar uma magrelinha sem graça, eu também não choro com declarações clichês de amor, nem costumo alugar filmes que sugiram, no título, o velho “eu te amo”... ah, eu também não gosto tanto de rosa, mas sim de azul... ah, e eu também não sou homem, nem lésbica: sou mulher, sim, e hetero, e tou cansada de ver os meninos acharem que toda mulher gosta de assistir futilidades, porque, adivinha, EU NÃO GOSTO.
Beijosmeliga,ésumlosho.
9 comentários:
wow se irrito boto kmt fikdik gotse]i rs
Ahhhhh!!
adorei, fê!
pau nesses filmes assim...
odeio essas onda de coisa romantica..
ja me bastou o tempo de comer brigadeiro e ver GHOST chorando
Morraaaaam os filmes cliche sobre romance!
;)
:*
"e não uma maldita realidade clichê, câmeras e cenários medíocres e conversas-compiladas-de-novela-mexicana. Faça-me o favor, chouchou."
zentsi, deem um chá de erva doce pra fre! :O
deixando a gayzice de lado, você botou quente (:O) no filme. está mais aliviada, amor?
tu fosse a única que não gostasse do filme... rita saiu chorando de lá XD ahhh, eu quero assistir. gosto dessas comédias romanticas, e essa me parece ser bonitenha, sim!
tão legal quanto 'de repente 30'! hsuahsuahusahusahua
argh
eu realmente me irritei com as coisas q esse filme meio q encerrava =~
puutz, rita chorou com esse filme '¬¬
eu chorei de rir quando vi q um dos atores era igualzinho a luiz - aí sim, meu caro, eu, juliana e zaya choramos, mas foi de rir, mesmo.
só consigo repertir o q eu já disse, esse filme é uma coleção de clichês
a propósito, eu n fui a única a n gostar desse filme
zaya e juliana tb n gostaram
Olá, Fernanda.
Muito bem "desconstruído" o filme.
Se quiser conferir meu blog, será, para mim, um prazer.
http://olugarqueimporta.blogspot.com/
Beijo,
Marcelo.
"Beijosmeliga"
fernanda evoluiu.
ehueheuheuhauhaeuhaeuhaeu
anônimo = marco, com certeza ¬¬
ninguém merece ¬¬
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